Chegou o Inverno

No dia 26 de Janeiro tivemos mais uma visita do Professor Vítor à nossa sala.Desta vez trabalhámos a importância do ensino explicito do léxico na compreensão da leitura e na produção textual.Foi uma tarefa bastante trabalhosa mas muito interessante.

Numa primeira fase a nossa professora leu-nos um texto sobre o Inverno.Este texto foi escrito por uma menina de 9 anos da Póvoa de Varzim.Fizemos a exploração do texto e analisámos todas as palavras que nos suscitavam dúvidas, trabalhámos em grupo. Destas palavras analisámos mais profundamente aquelas que eram comuns a todos os grupos a nível de dificuldade. Classificamo-las morfologicamente,vimos o seu significado,a sua derivação,o radical e formamos muitas palavras a partir do mesmo radical.

Como conclusão da aula aprofessora apresentou o mapa semantico onde logicamente a palavra chave era "Inverno " e a partir da qual elaboramos respostas às perguntas postas para a partir delas podermos construir um texto bem elaborado e mais rico a nível de conteúdo.

Nas aulas seguintes fizemos o mapa semântico,tendo como base desenhos elaborados por nós.Está exposto no placard da nossa sala.Mais tarde aproveitámos e redigimos colectivamente o nosso texto que também está aqui escrito para que todos possam ler.Esperamos que gostem.

O Inverno é uma estação do ano.Começa no dia 21 de Dezembro.

Logo que chega, o tempo fica mais frio.Os dias são mais pequenos e aborrecidos, as noites mais longas e geladas .
A natureza dorme um sono profundo.Tudo está triste.As folhas caídas no chão estão castanhas,amarelas , enfim, murchas e desfeitas pelo mau tempo.As árvores despidas tremem de frio e de saudade das suas adoradas filhas.Estão ansiosas pela chegada da Primavera .

No Inverno as cores da Natureza são tristes.Tudo fica amarelecido e solitário.As flores murchame os animais correm apressados para as suas tocas.Só as laranjeiras nos oferecem os seus frutos.
Nesta altura as pessoas usamroupas mais quentes para se protegerem do frio.Vestem casacos e camisolas grossas , gorros, cachecóis, luvas e calçam as botas.O guarda-chuva também não s pode esquecer nesta estação húmida.

As crianças trancadas em casa, por causa do frio, esperam ansiosamente pela neve.Flocos brancos invadem a sua imaginação.Pensam nos bonecos e nas brincadeiras na neve.

Nesta estação celebra.se o Natal e mais tarde o Carnaval.Mais uma vez as crianças sonham com a magia que as envolve.

O Inverno adormece a Natureza e os sentimentos.

A melancolia paira no ar.

Texto colectivo

NEVE

Neve branca e macia

Macia como as mãos das crianças

Crianças entusiasmadas e enroladas neste manto branco

Manto branco,gelado e misterioso

Misterioso é o esconderijo dos animais que hibernam

Hibernam ao frio do Inverno

Inverno coberto de neve

Neve que reveste os telhados

Telhados branquinhos

Branquinhos são os bonecos de neve

Bonecos de neve enfeitados

Enfeitados pelas crianças

Crianças felizes

Felizes num sonho branco...

Texto colectivo

Reis

Na passada sexta-feira fomos ao Multiusos cantar os reis ao Presidente da Câmara.Gostamos desta iniciativa e temos participado todos os anos.Aqui ficam os nossos Reis para quem quiser ouvir e desde já aproveitamos para desejar a todos um Bom Ano.

A história da nossa cidade

Na área de Estudo do Meio estamos a estudar o passado do meio local,no qual aprofundamos a história da nossa cidade.

Fafe é uma cidade jovem mas com muitas raízes históricas.Temos cá muitos vestígios de povos que estiveram na nossa terra e deixaram marcas da sua presença.

Este nome foi posto para prestar homenagem a duas famílias muito conceituadas da altura.

Para além de muitos monumentos entre os quais destacámos a Igreja de S. Romão,S. Gens,Matriz evidenciamos a Estátua da Justiça de Fafe que é conhecida por todo o lado. Reza a história que...
A Justiça de Fafe “ é o símbolo que mais caracteriza a cidade. Falar de Fafe, para muitos, é falar da “ Terra da Justiça” e consequentemente da lenda “ Com Fafe Ninguém Fanfe “. Pelo nosso Portugal fora, Fafe é conhecido principalmente pela imagem da Justiça e pelo lema que a ela está associado, marcando assim os seus habitantes.
Contam as pessoas mais antigas que esta tradição surgiu quando nas Cortes do Reino, um Visconde de Moreira de Rei se atrasou para uma sessão e ao chegar um Fidalgo que assistia o insultou, julgando-o um vilão. No momento o Visconde ignorou os insultos, mas no final da sessão, o Fidalgo continuou a censurá-lo, atirando-lhe as luvas à cara. Então ajustou-se um duelo, na qual o Visconde é que escolhia as armas. Marcou-se o dia, a hora e o local.
De acordo com o combinado, apareceram todos e constatou-se que a arma era um pau de marmeleiro. Visto que o Fidalgo não sabia muito bem manejar o pau num duelo, o Visconde deu a primeira paulada. A assistência, vendo tal “ palhaçada”, pois o Fidalgo limitou-se a defender-se, o que fez com que todos se desatassem às gargalhadas, proclamando “ Viva a Justiça de Fafe e com Fafe Ninguém Fanfe”.
Explica-se assim o aparecimento da nossa mais conhecida lenda, da qual não se sabe a data, mas orgulhou e orgulha os habitantes desta Terra.